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Conhecendo nossos rios, matas e animais

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CRONOGRAMA DE AÇÕES E DATAS

JUNHO DIA 19 – SEDE GARI – REUNIÃO COM OS PRIMEIROS ALUNOS SELECIONADOS

Neste dia foi passado para os alunos, no Data Show, o filme do Greenpeace sobre o aquecimento global no Brasil, servido um lanchinho, divididas as duplas e os equipamentos e explicadas as normas e regras para a participação dos alunos nesta expedição.

Confira as fotos abaixo!

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JULHO DIAS 26 E 27 – Mapeamento e analises do Rio dos Papagaios – Escarpa Devoniana

Esta foi realizada por terra, acompanhando o leito do rio, totalizando um percurso de cerca de 16 Km, em dois dias.

Foram marcados dez pontos para análise, onde os alunos fizeram o mapeamento,análise da água com auxilio do Kit de Educação Ambiental, ao mesmo tempo que os coletores do IAP realizaram a coleta de 4 pontos para análise da qualidade da água.

DIÁRIO DE BORDO RIO DOS PAPAGAIOS

Sábado, 26 de julho de 2008 – O medo da chuva passou quando o dia amanheceu nublado mas segundo a previsão do tempo, não iria chover. As 7:30 da manhã, chegou o Micro ônibus da Prefeitura de Porto Amazonas para nos buscar na Sede do GARI e nos levar até o ponto de partida da expedição, o Recanto dos Papagaios.

Chegamos lá no Recanto as 8:45h, onde aguardamos os coletores do IAP e a equipe da RPC, que iria fazer uma matéria, mas infelizmente por problema técnicos, tiveram de retornar à Curitiba sem a realização da mesma.

As 9:15h. Iniciamos nossa caminhada do dia, rumo ao acampamento, que já estava sendo montado pela equipe do GARI e voluntários. Neste dia os 10 alunos realizaram análises de 3 pontos, tanto da qualidade da água quanto do ambiente, anotando tudo que viam e ouviam. No trajeto encontramos pegadas de várias animais, mas infelizmente não conseguimos registrar imagens de todos.

Após caminharmos cerca de 8 Km, chegamos no final do primeiro dia e da caminhada as 16:30h. No acampamento fomos recebidos por nossos colegas com uma lingüiça asada na brasa, enquanto esperávamos nossos cozinheiros finalizarem o cozimento de um super arroz de carreteiro, regado a refrigerante e muita água.

Os alunos estavam muito bem e animados com o evento, comentavam o acontecido do dia e contavam histórias de terror, enquanto terminávamos de montar as barracas e o acampamento ao pé de uma enorme Araucária .

Depois de saborearmos o arroz de carreteiro, ao redor da fogueira tocamos violão e cantamos, sem esquecer do nosso objetivo, que era o de dormir mais ou menos cedo, para acordar no dia seguinte e seguir nossa expedição.

Domingo, 27 de julho – Acordamos por volta de 7:00h, tomamos um café bem reforçado, fizemos nosso kit alimentação para o dia e iniciamos nossa caminhada. Este segundo dia também amanheceu nublado, mas não tardou em se abrir um céu muito azul com um sol de rachar, o que nos possibilitou registrar belas imagens do trajeto, além de podermos realizar nossa pesquisa com mais tranqüilidade.

Os alunos realizaram mais 3 análises em pontos distintos do trajeto de mais de 8 Km. até chegarmos em nosso destino final, a Ponto dos Arcos, onde, logo em seguida o Rio dos Papagaios deságua no Rio Iguaçu, isso era por volta de 16:00hs.

Aguardamos o Micro ônibus que veio logo em seguida nos buscar, levando-nos de volta ao nosso ponto de partida do dia anterior, a sede do GARI, depois de deixarmos cada aluno em sua respectiva residência.

Na mesma noite na sede do GARI, promovemos uma festinha de confraternização entre os participantes, comemorando assim o sucesso da expedição e a realização desta etapa do projeto.

Confira as fotos abaixo!

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Dia 01 de agosto

Reunião com os alunos, na Sede do GARI, para preencher relatórios relativos a expedição passada ( Rio dos Papagaios)

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09 DE AGOSTO DE 2008 – Seleção e reuniões com os alunos, organização, divulgação e fechamento de parcerias para a próxima expedição.

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AGOSTO DIAS 16 E 17 – Mapeamento e análises do Rio Lajeado Liberato

Esta expedição foi realizada por terra, acompanhando o leito dos rios Lajeado Liberado e Lajeado da Represa, totalizando um percurso de cerca de 15 Km em dois dias, acampando para o pernoite na Fazenda Capão do Céu.

DIÁRIO DE BORDO EXPEDIÇÃO RIO LAJEADO

16/08/2008 – Choveu a noite toda e amanheceu garoando, por este motivo tivemos 3 baixas , pois 3 alunos desistiram na última hora em nos acompanhar. Esperamos pra ver se passava um pouco a chuva, como não passou, decidimos seguir assim mesmo.

Saímos da Sede do GARI as 9:00H. com destino a foz do Rio Lajeado, nosso ponto de partida. Nossa primeira análise do ambiente e da qualidade da água foi feita no Rio Lajeado por volta das 10:00h, demoramos cerca de 1 hora para realiza-la e seguindo nossa jornada.

Os alunos anotaram e fotografaram muita coisa que encontraram no caminho, passamos pela Cachoeira dos Borges, rumo a nossa segunda análise que foi no Rio da Cachoeira do Arco Íris.

Após a segunda análise seguimos rumo a Cachoeira das Torres, onde além de analisarem o ambiente, nossos alunos banharam-se em suas águas e se divertiram muito.

Continuamos nossa caminhada seguindo com as análises ambientais, rumo ao acampamento na Fazenda Capão do Céu, chegando lá por volra das 17:00h.

Na Fazenda Capão do Céu, armamos as barracas e fizemos nossa refeição ( Espetinhos, saladas, frutas e refrigerante, além de um ótimo risoto), carregamos as baterias dos equipamentos e baixamos dados do GPs e fotos em nosso noteboock. Na noite do acampamento fomos privilegiados e pudemos registrar o eclipse da lua e depois uma enorme lua cheia fez da noite dia iluminando a paisagem durante a noite toda.

17/08/2008 – Acordamos por volta das 7:00h, tomamos um café super reforçado, desmontamos as barracas e seguimos nossa caminhada do segundo dia, por volta das 9:00h.

Neste trajeto realizamos mais duas análises da qualidade da água, uma no Rio da Represa e outra em sua foz, no Rio Iguaçu, além das análises do ambiente de todo o caminho, totalizando um percurso de 15Km em dois dias de caminhada.

Chegamos de volta em nossa sede com os alunos, por volta de 16:00hs, deixando cada aluno, um em sua respectiva residência.

Técnicos do IAP, realizaram a coleta de 4 pontos para a análise da qualidade da água.

Confira as fotos abaixo!

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INÍCIO DE SETEMBRO DE 2008 – Organização, divulgação, reunião com os alunos e fechamento de parcerias para a próxima expedição.

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SETEMBRO DIAS 6 E 7 – Mapeamento e análises do Rio Bonito

Esta ação foi realizada por terra, acompanhando o leito do rio, totalizando um percurso de cerca de 16,5 Km, em dois dias.

RIO BONITO ENCERRA A PRIMEIRA ETAPA DE PROJETO DO GARI

POR: Rafael Gustavo Cavichiolo

A manhã de sábado (6) prometia um tempo ruim para todo o período. Mesmo assim, alunos, técnicos e ambientalistas seguiram a campo para a realização da terceira expedição do projeto “Conhecendo nossos rios, matas e animais”, do Grupo Ambientalista do Rio Iguaçu – GARI.

O espírito de aventura se fez presente desde o início dos trabalhos até o final da expedição, já que o rio “Bonito” prometia ser o trecho de mais difícil acesso, mas também, seria aquele onde a equipe encontraria a maior riqueza de espécies vegetais e animais.

Embora a chuva fina e esparsa acompanhasse o grupo durante toda a manhã de sábado (6), ela não dificultou durante o transcorrer do dia a análise da água, das plantas e dos animais por parte dos alunos, que a todo tempo procuravam obter informações com os técnicos sobre os recursos naturais encontrados no caminho.

Finalizadas as atividades do primeiro dia por volta das 16h30, a equipe de apoio aguardou o grupo com um delicioso café com vários quitutes, no sítio Santa Helena, local onde ocorreu o pernoite.

Após um maravilhoso nascer do sol no domingo, a expedição seguiu em direção às nascentes do rio, quando encontrou um ambiente bastante intacto e vários remanescentes de floresta nativa.

O trecho percorrido no segundo dia apresentou-se bastante propício para o nome que o rio leva “Bonito”, visto que a sua parte urbana, analisada no sábado (6), apresenta-se bastante descuidada em virtude do depósito inadequado de resíduos sólidos e descargas sanitárias lançadas sem tratamento nas suas águas.

A surpresa durante todo o trajeto ficou por conta de um saudável “veado cambuta” (Mazama nana) encontrado por toda a equipe na pausa para lanche feita no sábado (6), por volta do meio-dia. O animal ilustrou de forma inequívoca que o projeto executado pelo GARI e parceiros está consolidando de forma definitiva a união entre a sociedade em torno da preservação dos recursos naturais.

Problemas e belezas à parte, o grupo de alunos, ambientalistas e técnicos deu uma verdadeira lição de amor à natureza, pois a todo tempo a equipe esteve coesa em um objetivo comum: conhecer o rio, analisar as plantas e encontrar indícios de animais existentes na região.

O projeto desenvolvido pelo GARI conta com o patrocino da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA), por intermédio do programa “Paraná Biodiversidade” e recursos do Banco Mundial, tendo os apoios, técnico, do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), e logístico, da Divisão do Meio Ambiente e Departamento de Obras e Serviços da Prefeitura Municipal de Porto Amazonas, além dos parceiros do Programa Nhandara Iguaçu e da Pousada Sta. Helena.

proj 4VOCÊ PODE VISUALIZAR MUITO MAIS FOTOS, JÁ  GEORREFERENCIADAS DO TRAJETO DO RIO BONITO NO LINK:http://picasaweb.google.com.br/walther.grube/ExpediAoRioBonito0608092008#

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OUTUBRO 2008

– Organização, divulgação, reunião com os alunos e fechamento de parcerias para a próxima expedição.

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NOVEMBRO DIAS 22 E 23 – Mapeamento e análises do Rio Iguaçu de Porto Amazonas a São Mateus do Sul.

Esta ação foi realizada com embarcações pelo leito do Rio Iguaçu, totalizando um percurso de cerca de 155 Km, passando por seis municípios, em dois dias.

Pelo terceiro ano consecutivo o Grupo Ambientalista do Rio Iguaçu – GARI desvenda os mistérios do Rio Iguaçu no trecho entre Porto Amazonas e São Mateus do Sul.

O evento, conhecido como Expedição Científica do Rio Iguaçu, teve início em novembro de 2006 e contou com o apoio da Prefeitura de Porto Amazonas e Instituto Ambiental do Paraná – IAP, Polícia estadual (Militar e Civil) e Ministério Público além de técnicos, ambientalistas e voluntários, que naquele ano, fizeram o primeiro diagnóstico do rio, margens e mata ciliar.

No ano seguinte, 2007 o GARI repetiu a dose, desta vez em pequenas embarcações, registrando-se ao longo do mesmo trecho os aspectos relevantes (naturais e antrópicos) desta parte navegável do rio Iguaçu.

Neste ano, a Expedição Científica foi realizada nos dias 22 e 23 de novembro, véspera do Dia do Rio (24), estando inserida no projeto “Conhecendo nossos rios, matas e animais”, que conta com a participação de alunos da rede pública de ensino de Porto Amazonas. No trajeto, os educandos aprendem in loco alguns conceitos de flora, fauna e recursos hídricos, pois interagem todo tempo com a equipe técnica e profissional que dá auxílio aos trabalhos.

O objetivo da expedição, além de diagnosticar o trecho de 155 km do rio, é entabular dados sobre as intervenções humanas no leito e margens do Iguaçu, procurando documentar de forma digital e aberta ao público os resultados coletados, visando dar sua contribuição na formação das políticas públicas da região e no fomento à educação ambiental.

Como ocorre desde a primeira edição do evento, o trecho navegável é percorrido em dois dias (sábado e domingo), com um pernoite acampado no quilômetro setenta e nove, exatamente em Vila Palmira (São João do Triunfo).

Durante estes dois dias, o GARI mobilizou cerca de 80 pessoas, 5 embarcações e 6 veículos, além de contar com o apoio da Polícia Militar (Batalhão Ambiental e Corpo de Bombeiros), IAP e Prefeituras de Porto Amazonas e São João do Triunfo.

Os resultados deste ano também serão digitalizados e abertos ao público no site do grupo (www.gari.portoamazonas.net) após o fórum de encerramento do projeto “Conhecendo nossos rios, matas e animais”, que será realizado no dia 20 de dezembro deste ano, no Centro de Eventos de Porto Amazonas.

INFORMAÇÃO: O projeto “Conhecendo nossos rios, matas e animais” é patrocinado pela Secretaria do Estado do Meio Ambiente, por intermédio do programa estadual Paraná Biodiversidade, com recursos financeiros doados ao Estado pelo Banco Mundial. Conta ainda com o apoio técnico do Instituto Ambiental do Paraná, e logístico da Prefeitura Municipal de Porto Amazonas, por intermédio de seu Departamento de Obras e Serviços e Divisão do Meio Ambiente.

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DEZEMBRO DIA 20 – Fórum e encerramento do projeto

Relatório Final e apresentação do projeto concluìdo.

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Obs. Para as expedições acima descritas, estabelecemos novamente a parceria com o laboratório do IAP para a coleta e análise da qualidade da água, além da utilização pelos alunos do Kit para análise em campo. Quando nos referimos as expedições, citamos as datas em que podem ser realizadas, pois o dia exato dependerá das condições climáticas, podendo serem realizadas em outras datas dentro do mesmo mês.

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PROPONENTE

OSCIP GARI – Grupo Ambientalista do Rio Iguaçu – CNPJ nº 04786424/0001-84

Porto Amazonas – Paraná

EXECUTORES

Diretores, ativistas, parceiros e técnicos da Oscip GARI.

RESPONSÁVEL

Léo Marcos Lara de Freitas

Diretor Financeiro e Coordenador de Projetos da Oscip GARI

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